Conheça os Tipos de Sistemas de Segurança Contra Incêndios

Conheça os Tipos de Sistemas de Segurança Contra Incêndios

Por: Nogaroli - 13 de Outubro de 2025

Descubra os sistemas ativos e passivos de segurança contra incêndios. Saiba como funcionam e qual a importância de cada um na proteção de vidas e patrimônios. 

Imagine este cenário: 

Um incêndio começa em um galpão logístico em Curitiba. Em poucos minutos, a fumaça se espalha e o fogo ameaça se alastrar por toda a estrutura. A única chance de salvar vidas e evitar perdas irreparáveis é contar com sistemas de segurança contra incêndios bem projetados e instalados. 

É aí que entra a Engenharia de Incêndio, que organiza a proteção em dois grandes grupos: sistemas ativos e sistemas passivos. 

Sistemas Ativos de Prevenção e Combate 

Os sistemas ativos atuam diretamente no combate ao fogo e precisam de acionamento manual ou automático. São as “armas” da edificação contra o incêndio. 

Exemplos de sistemas ativos: 

  • Extintores de incêndio – primeira resposta rápida para princípios de incêndio.
  • Iluminação de emergência – garante visibilidade e evacuação segura em caso de falta de energia.
  • Hidrantes – fornecem água em alta pressão para o combate realizado pelos bombeiros ou brigada.
  • Sprinklers – atuam automaticamente liberando água ao detectar calor, reduzindo em até 80% as fatalidades segundo a NFPA.
  • Sistemas de detecção e alarme de incêndio – alertam de forma imediata sobre a presença de fumaça ou calor.
  • Pressurização de escadas – evita que a fumaça invada rotas de fuga verticais.
  • Exaustão de fumaça – remove gases tóxicos, essencial em shoppings, hospitais e garagens.

Sistemas Passivos de Proteção 

Enquanto os sistemas ativos combatem, os sistemas passivos têm a função de limitar a propagação do incêndio e proteger as pessoas durante a evacuação. Eles são incorporados ao projeto arquitetônico e estrutural. 

Exemplos de sistemas passivos: 

  • Saídas de emergência – rotas seguras para evacuação.
  • Sinalização de emergência – orienta rapidamente para as rotas de fuga.
  • Isolamento de risco – separa áreas críticas (ex.: depósitos de inflamáveis).
  • Compartimentações – barreiras físicas que impedem a propagação do fogo entre ambientes.
  • Controle de materiais de acabamento e revestimento – uso de materiais com baixa propagação de chamas.
  • Segurança estrutural – dimensionamento de vigas, pilares e lajes para resistir ao fogo pelo tempo exigido em norma.

Checklist Rápido: 5 Itens que Não Podem Faltar 

  1. Extintores dimensionados conforme NBR 12693.
  2. Sprinklers em áreas de risco conforme NBR 10897 e NFPA 13.
  3. Hidrantes internos e externos (NBR 13714).
  4. Saídas de emergência sinalizadas conforme NBR 9077
  5. Sinalização e iluminação de emergência (NBR 16820 e NBR 10898)

Perguntas Frequentes (FAQ) 

Qual a diferença entre sistemas ativos e passivos? 

Ativos combatem diretamente o fogo (extintores, sprinklers, hidrantes). Passivos limitam a propagação e protegem vidas (saídas de emergência, compartimentações). 

Todos os edifícios precisam ter sprinklers? 

Não. A obrigatoriedade depende da ocupação, área construída e exigências do Corpo de Bombeiros. 

Quem define quais sistemas minha obra precisa ter? 

O projeto deve seguir normas da ABNT, NFPA e legislações estaduais do Corpo de Bombeiros. Apenas uma empresa especializada garante a correta aplicação. 

A segurança contra incêndios em edificações depende da integração entre sistemas ativos e passivos. Não basta ter apenas extintores ou rotas de fuga: é a combinação estratégica entre eles que garante a proteção de vidas, patrimônios e a continuidade das operações. 

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